Entre Runas e Transe, o Saber das Mulheres dos Fiordes Antigos
Acesso Restrito - A história de quem leu o destino antes de existirem livros.
Imagine uma paisagem de gelo e pedra. Uma árvore solitária se ergue no horizonte, marcada por símbolos entalhados à mão: rígidos, angulosos, quase cortantes. São runas, fragmentos de um saber antigo que nunca desapareceu por completo. Por trás delas, existem histórias que me fascinam há anos: rituais esquecidos, deuses que adormecem mas não morrem, mulheres que viam o destino e falavam com a terra como quem fala com uma irmã.
Tenho um carinho profundo por esses mistérios nórdicos e celtas. Eles não são apenas parte da história, são parte do que nos conecta ao que fomos, ao que ainda somos, mesmo sem perceber. É esse fio que seguimos hoje, juntos.
E é justamente por esse fio que reencontramos as völvas1, mulheres que ocupavam um lugar de poder e reverência na antiga Escandinávia. Eram sacerdotisas, videntes, conselheiras. Não falavam apenas com palavras. Elas cantavam, sonhavam, interpretavam símbolos. Conduziam rituais, aconselhavam reis, e guardavam um saber que não se lia em livros…
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